A sexta-feira voltou a ser de aversão ao risco nos mercados domésticos. A falta de sinalização clara em relação ao comprometimento com o cenário fiscal do país voltou a pressionar os DIs na curva de juros e levou o dólar a uma subida expressiva de 1,7%, aos R$ 5,61. O clima para os negócios ainda piorou durante a tarde em meio a notícias sobre eventuais mudanças na gestão do Banco do Brasil, em uma semana já de bastante soído posteriormente os eventos na Petrobras. Neste cenário, e com a piora da pandemia no Brasil, os investidores voltaram a adotar postura defensiva e reduziram exposição ao risco.
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O Ibovespa encerrou o dia com queda de 1,98%, aos 110.035 pontos e giro financeiro de R$ 54,6 bilhões. Na semana, a bolsa acumulou baixa de 7,1% e recuo de 4,4% em fevereiro. Já no exterior, os mercados da Europa fecharam o pregão todos em baixa, reagindo ao movimento da véspera nos Estados Unidos, enquanto em novidade York, a tendência majoritária foi negativa, com exceção do índice Nasdaq. Por lá, os investidores continuaram monitorando o comportamento do mercado de juros, em uma semana marcada pelo aumento das preocupações com o cenário inflacionário. Para a próxima semana, destaque no Brasil para a leitura do PIB de 2020. Também é importante monitorar os debates no Congresso, mormente a PEC Emergencial e as tratativas para liberação de uma novidade rodada de auxílio emergencial.
